Materiais:
Enviada em: 13/09/2017

Segundo Nelson Mandela, presidente da África do Sul no período de 1994 a 1999 devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito e inspirar a esperança onde há desespero. Nesse sentido, não se pode construir muros para separar etnias, nem discriminar alguém pela procedência nacional, mas sim, combater o xenofobismo no Brasil.      Primeiramente, vale lembrar que a população brasileira é formada pela mistura de diversas raças, cor e etnia, e é conhecida por ser um país hospitaleiro. A pesar disso, são cada vez mais frequentes atitudes preconceituosas com pessoas de outras nacionalidades. Recentemente no Rio de Janeiro um refugiado sírio foi hostilizado e ameaçado por um brasileiro que o mandava sair do país e afirmava que tal sírio era um homem bomba. Outro caso aconteceu em 2015 em Santa Catarina em que um grupo de jovens matou um haitiano simplesmente por ser estrangeiro.      O mundo vive uma crise humanitária de refugiados da guerra. Todos os dias milhares de pessoas deixam suas casas em busca de um refugio. No Brasil a Lei 9.459/97 assegura punição para crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Contudo, a Secretaria Especial de Direitos Humanos registrou entre 2014 e 2015, um aumento de denuncias de praticas xenofóbico de mais de 600%. Ou seja, a pesar da lei os delitos continuam acontecendo.      Diante da gravidade dos fatos, é importante que o Ministério da educação promova campanha de combate á xenofobia no Brasil, voltada para os pais, alunos, professores e comunidade por meio de palestras de conscientização e respeito com outras nacionalidades. A final, o povo brasileiro é resultado da mistura de diversos povos. Além disso, o Ministério Público precisa estar atento com as denuncias de aversão a estrangeiros para que os culpados sejam punidos na forma da Lei. Só assim o xenofobismo poderá ser combatido no Brasil.