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Enviada em: 13/09/2017

Desde o século XIX o Brasil é uma terra onde recebe um intenso fluxo de migrações de diversas partes do mundo, o que contribuiu para a diversificação de raças e etnias nesse território. Contudo, ainda no início da civilização brasileira, os estrangeiros foram recebidos com violência e repúdio. Hoje, apesar de ser um país miscigenado, tem sido palco de intensos atos de discriminação contra os imigrantes. Nesse contexto, percebe-se a importância de se debater e combater essa problemática tão comum na sociedade atual.         Convém enfatizar que os atos xenofóbicos são, em sua maioria, contra refugiados vindos de países carentes. Segundo estatísticas, cerca de 43% dos imigrados são do Haiti ou de países do Oriente Médio. Esses são considerados adversários para as vagas de empregos, visto que vieram em busca de uma nova vida que lhes garanta sobrevivência. Ainda que os brasileiros são considerados cordiais para o mundo, os índices de denúncias têm aumentado consideravelmente. Contudo, os agressores não recebem as devidas punições e se torna constante esse tipo de violência nas ruas.         Além disso, é importante destacar as ocorrências de xenofobia dentro do próprio território brasileiro. Cerca de 10% das vítimas são nordestinos. Apesar de a nação ser heterogênea, a divisão dos estados por raças persiste. O Nordeste abriga grande parcela da população afrodescendente, um clima desfavorável e grande seca. Por consequência, os indivíduos emigram para os estados bem-sucedidos em busca de postos de trabalho e melhores condições de vida. Entretanto, os moradores dessas cidades os descriminam como uma raça inferior.       Fica evidente, portanto, a magnitude desse problema no cenário brasileiro. Diante disso, faz-se necessário que o Ministério Público faça valer a lei que assegura a igualdade entre todos os indivíduos, sentenciando os agressores da devida maneira. Ademais, é fundamental que o Governo Federal desenvolva ações publicitárias para a conscientização social, informando os meios de denúncia e reforçando atitudes de valorização da diversidade étnica e cultural. Dessa forma, o Brasil se tornará um país de todos.