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Enviada em: 20/09/2017

Na Era Vargas, foi-se aprovada uma emenda que posteriormente seria conhecida como "lei de cotas", foram feitas restrições à entrada de imigrantes no Brasil, sendo os Africanos e Japoneses os que mais sofreram com as medidas tomadas em virtude dessa politica imigratória.Tal emenda evidencia a tentativa de "branqueamento" da população, e são as bases para o preconceito que os estrangeiros ainda sofrem, se opondo assim a utopia de um pais acolhedor de todas etnias.  Há uma onda global de xenofobia, principalmente contra mulçumanos, que afeta a relação dos brasileiros com os migrantes. Crimes de descriminação(étnica, cultural e racial) são agora tipificados por lei. Entretanto, a vitória jurídica que deveria garantir a segurança dos estrangeiros, foi ofuscada por um cenário mundial de partidos e politicas conservadoras, que utilizam ataques praticados por grupos terroristas como evidencia para generalizar todos os refugiados como ameaça, e assim criam uma  oposição ao diferente.  O preconceito propicia à violência e opressão.  As evidencias disso então no aumento de denuncias à Secretaria Especial de Direitos Humanos, onde casos de xenofobia são relatados. Além das agressões diretas, existem hostilidades subjetivas, como dificuldades de se colocar no mercado de trabalho, havendo muitas vezes exploração por parte dos contratantes, que se aproveitam da situação desespero das vítimas. Mostrando assim que só o reconhecimento legal da causa não resolvera o problema.  Portanto, é imprescindível que o Ministério dos Direitos Humanos, juntamente com a Mídia, criem campanhas que tratem sobre a quebra de estereótipos em relação aos imigrantes, propiciando assim uma valorização da vida, acima de questões étnicas e culturais. O Ministério publico do trabalho deve criar parceria com instituições de ensino técnico como o SENAI, para que possam oferecer cursos qualificadores e uma entrada no mercado de trabalho aos refugiados e estrangeiros. Só assim sera possível construir um legado diferente do que foi criado na "lei de cotas", e honrar a classificação de pais miscigenado.