Enviada em: 21/09/2017

Discriminar, hostilizar e agredir. São alguns exemplos de repúdio e ódio à outras procedências nacionais. Nesse sentido, vários fatores contribuem para o problema. Em primeiro lugar, o egocentrismo implica diretamente neste processo. Além disso, a incapacidade de aceitação deve ser mencionada.       O egoísmo do ser humano é preocupante. Assim, dividir sua pátria com um refugiado torna-se uma tarefa difícil. Dessa forma, ao tentar refazer a vida fora de seu país de origem, o mesmo sofre algumas interrupções. No mercado de trabalho, por exemplo, muitos são explorados, visto que, os cargos destinados à eles são pouco remunerados seguidos de longas jornadas de trabalhos. Nesse contexto, o egocentrismo, a necessidade do retorno financeiro às custas de outros para alimentar si próprio, impede tal pessoas de recomeçar levando uma vida digna.       Ao fugir de uma guerra civil, a maioria dos refugiados são zombados e discriminados. Desse modo, os brasileiros pressupões que os mesmos são homens bombas e terroristas, fazendo com que a população não aceite esses novos membros na sociedade brasileira. Assim, os indivíduos evitam relações sociais com árabes, muçulmanos e haitianos por exemplo, os negando emprego, informações e diálogos. Por fim, o preconceito é evidente com o público específico.        Entende-se, portanto, que a questão da xenofobia no Brasil é fruto do egocentrismo e da incapacidade de aceitação. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal, junto às esferas municipais e estaduais de poder, deve promover campanhas de abrangência nacional, através da rede midiática, para informar os brasileiros sobre a vida dos refugiados, estimulando a compreensão e aceitação dos mesmos. Além disso, a sociedade deve realizar uma auto reflexão sobre o seu ego, abrindo novas portas e chances ao público alvo. Só assim esse problema pode ser minimizado no país.