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Enviada em: 24/09/2017

É possível afirmar que o aumento assustador de casos de xenofobia no Brasil deve ser combatido  não só pela  população, mas também pelo poder executivo visto que, imigrantes de países como o Haiti e outros países não europeus ao buscarem uma vida melhor no Brasil encontram  um ambiente hostil, não só por um histórico de preconceito contra negros mas também pela falta de punição aos agressores.       No que se refere ao preconceitos sofridos pelos haitianos, podemos perceber que existem diversos fatores sócio-culturais que reforçam esteriótipos negativos e o desejo do embranquecimento da população desde a colonização do Brasil, tendo em vista que mais de 26% das denúncias de xenofobia vem de haitianos segundo o site carta capital, uma clara demonstração da herança preconceituosa que remete aos tempos da escravidão no Brasil .       Além disso o poder judiciário pouco faz para penalizar os agressores apesar de existir a lei 9.459, de 1997 para punir casos de xenofobia o aumento de 633% entre 2014 e 2015 de denúncias de xenofobia, demonstra que não existe coibição ou mesmo uma fiscalização eficaz gerando um sentimento de impunidade tanto para quem agride quanto para quem sofre a agressão.       Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse, haja vista que, em um mundo globalizado a aceitação de diferente culturas e povos é essencial para o avanço da humanidade e dos direitos humanos, o poder executivo deve criar delegacias especializadas em investigar e punir quem agride e hostiliza imigrantes, o ministério da educação junto as escolas deve inserir discussões em sala de aula do ensino fundamental e médio sobre os efeitos negativos que a xenofobia traz para os imigrantes e para a sociedade e assim criar uma geração mais consciente de cidadãos.