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Enviada em: 29/09/2017

As migrações geram encontros de povos de diferentes culturas, raças, credos e religiões. Embora o Brasil seja considerado um país rico em diversidade cultural e étnica, alguns refugiados têm sofrido preconceito, como aconteceu com o sírio Mohamed Ali que foi agredido verbalmente em Copacabana. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e a falta de punição.   Casos de xenofobia já aconteciam desde a Segunda Guerra Mundial na Alemanha, em que os nazistas exterminaram milhões de judeus, que eram considerados pelos nazistas uma raça inferior. Hoje prevalece esse tipo de violência porque a maioria das pessoas acreditam que com a chegada de imigrantes no país irá aumentar o número de desemprego e criminalidade.    No Brasil, a xenofobia é considerada crime, embora praticamente não há registros de denúncias que prosseguiram ou de xenófobos punidos. Tanto que existem casos de xenofobia dentro do próprio país, como acontece com os nordestinos no sudeste brasileiro.                                             Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger imigrantes e refugiados da violência, tanto física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas. É necessário também que crie mais oportunidades de emprego para que não ocorra um aumento do desemprego. É importante que nas escolas tenham palestras sobre a xenofobia, para assim formar cidadãos comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.