Materiais:
Enviada em: 24/09/2017

Discussão imprescindível        É inegável que, diante dos significativos avanços alcançados nessa primeira metade do século XXI, o problema da xenofobia exige um olhar atento sobre o processo histórico. Neste contexto, é necessário analisar o momento da Segunda guerra Mundial onde além da xenofobia, o racismo esteve presente. Deixando uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandavam para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de Judeus. Ou seja, xenofobia é antipatia, temor ou desconfiança em pessoas de diferentes culturas ou país.        Ainda que todo esse cenário configure-se em uma questão polêmica, deve-se analisar o contexto atual, Guerra na Síria. Após diversos bombardeamentos e desconfortos passados pelos sírios ocorrendo de perder pessoas queridas e crianças sucede-se um intenso deslocamento de cidadãos para Europa. Logo, provocando uma intensa preocupação do povo europeu em relação a sua segurança, economia, população e outros. Pois a Europa vive uma intensa crise econômica e divisão política.        Segundo o filósofo David Hume, o hábito é o grande guia da vida humana. No Brasil, temos costume de julgar os estrangeiros que vivem no país, existe também xenofobia com migrantes de outras regiões (dando ênfase a Nordeste), desde aversões aos sotaques, até a propagação de piadas em relação as culturas regionais. O que deixa evidente a intolerância no país.        Para o filósofo grego Sócrates  o conceito de estrangeiro não existe, na medida em que analisamos sua célebre frase: “Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo”. A partir dessa oração, podemos aprender que todos tem o direito de viver aonde querem e não importa sua classe social ou cor da pele, quesito que vêm matando muitas pessoas ao passar dos ano no Brasil.        Torna-se evidente, portanto ,que a xenofobia é grave e exige soluções imediatas, e não apenas um belo discurso. Ao Poder Judiciário, cabe fazer valer as leis já existentes, para que as pessoas se sintam protegidas e respeitadas, independente do território que escolherem para viver . A mídia, por meio de ficções engajadas,deve abordar a questão instigando mais denúncias, cumprindo assim, o seu papel importante social.A escola, instituição formadora de valores, junto às ONG's, deve promover palestras a pais e alunos para que discutam essa situação de maneira clara e eficaz. Talvez dessa forma essa situação se faça presente apenas em páginas antigas da história de nosso país e que a nossa sociedade possa crescer mentalmente com a evolução deste assunto.