Enviada em: 02/10/2017

A xenofobia corresponde à uma problemática social pautada na intolerância e descriminação frente à determinadas nacionalidades, grupos e culturas. Apesar da fama cordial, o aumento de denúncias relacionadas a atos de hostilidade e preconceito para com imigrantes e nativos mostra o lado intolerante do Brasil. Tal cenário não amistoso deve-se a fatores comportamentais e históricos.   A não reciprocidade da busca dos imigrantes por melhores condições de vida ilustra-se no momento que esses são vítimas de atos preconceituosos. Uma vez que determinados brasileiros a partir de suas dificuldades pessoais de lidar com o diferente disseminam ideias e a agem embasados por informações imprecisas e generalizadas. Dessa forma, fere-se a Constituição Brasileira visto que essa pune descriminação de procedência nacional.  Além disso, cabe ressaltar a ocorrência de feitos xenofóbicos entre nativos presentes no território brasileiro. Sendo esses resultado de políticas oligárquicas dos séculos XIX e XX, dado que a disputa por poder político e influência vigentes na República Velha persistem mascaradas pelo ódio e preconceito devido ao não cumprimento da função de mediador das relações inter-regionais por parte do Estado. Dessa forma impulsiona-se a manifestação novamente de movimentos extremistas.  Torna-se evidente, portanto, que a reprodução de estereótipos e a não superação de estruturas passadas impulsionam ações intolerantes. Dessa forma, quando a filosofá Helen Keller afirma que "O resultado mais sublime da educação é a tolerância" corrobora a importância da participação do Ministério da Educação na superação da problemática a partir da promoção de palestras nas escolas a fim de desconstruir preconceitos existentes. Ainda cabe ao Poder Estatal distinguir com mais clareza e imparcialidade as necessidade e exigências de cada região com a intenção de solucionar as desavenças entre a população brasileira. Apenas sob tal perspectiva o país se tornará mais justo e plural.