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Enviada em: 25/09/2017

A imigração está no nosso sangue.    A xenofobia no Brasil tem apresentado aumentos significativos nos últimos anos. De acordo com a Carta Capital, no período de 2014 e 2015, o número de registro contra essa situação cresceu 633%. Nesse âmbito, é perceptível que essa problemática ocorre devido a conjuntura histórica e ideológica.    Em primeiro lugar, o Brasil ainda não conseguiu se desprender da cultura preconceituosa. Isso se dá porque, desde à Independência desse país, a educação é elitizada. Prova disso, é a PEC 241 que congela o investimento na educação pública. Ações dessa natureza promovem a segregação do ensino que favorece ao prejulgamento. Desse modo, assim como o Sírio Mohamed Ali, milhares de pessoas são hostilizada nessa nação.    Ademais, mesmo com o holocausto do pangermanismo na segunda guerra mundial, a xenofobia persiste nesse país. Exemplo disso, segundo a revista Exame, são os discursos de ódio do Deputado Federal Jair Bolsonaro, chamando os refugiados de escória do mundo. Consequência dessa intolerância, incendeia a fúria dentro da própria sociedade, já que a austeridade ocorre com os cidadãos de outros Estados, como os nordestinos. Dessa maneira, a qualidade de vida dessas pessoas são drasticamente reduzida.    Combater o esse preconceito no Brasil é, portanto, indispensável ao progresso humano. Dessa forma, cabe ao Poder Legislativo e ao Ministério da Educação, retirar a PEC do congelamento e promover o investimento igualitário a todos os Estados, por meio de uma emenda constitucional, a fim de amenizar a intolerância entre as pessoas. Por fim, aos educadores, mediante de debates e palestras, informar sobre a consequência do discurso de ódio aos jovens e adultos, com o propósito de reduzir os casos de preconceito no Brasil. Quem sabe, assim, possamos esclarecer aos xenofóbicos possuem também o mesmo dna de imigrante.