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Enviada em: 25/09/2017

O mundo vive a pior crise migratória desde a II Guerra mundial. Conflitos, perseguições, fome e desastres naturais expulsam milhões das suas casas e seus países. Diante desse fato, inúmeras vítimas procuram asilo em outros países, em especial no Brasil, que se tornou um dos países acolhedores. Apesar das aparências mostrarem uma política de "portas abertas" à todos os tipos de refugiados, esta Nação não deixa de ser livre da xenofobia.   Nesta era da economia globalizada, na qual há livre circulação de capital e serviços, seria natural pensar que as migrações seriam favorecidas, mas as fronteiras estão cada vez mais fechadas às pessoas. É perceptível o crescimento nacionalista brasileiro, que assim como na Europa, está aliado ao "medo de perder o emprego" para o imigrante, frente a crise econômica, moral e política enfrentada pelo país. Não raro, torna-se conhecido o sentimento de repúdio e até mesmo relatos de agressões aos imigrantes que vêm para o Brasil em busca de uma vida melhor.   Visto os fatores supracitados, o receio e o medo vêm à tona quando há pouco tempo foram divulgados os atentados terroristas sofridos por alguns países da Europa, com diversas vítimas inocentes. Diante desse ocorrido, pode-se mencionar um forte componente islamofóbico associado aos cidadãos de origem muçulmana, sentimento esse, que toma parte dos europeus e americanos, ferindo os direitos humanos, que são inerentes à pessoa humana, independente de cor, raça ou religião, segundo a ONU.   Destarte, é impossível combater a xenofobia, sem melhorar a situação econômica e combater a corrupção política, para assim, trazer estabilidade por um todo ao país. Além disso, é imprescindível a reeducação da população, pode-se mencionar o reforço do ensino nas escolas contra o preconceito, mormente, a xenofobia e também o uso da mídia para tal fim, pois segundo Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele."