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Enviada em: 28/09/2017
Durante a Segunda Guerra Mundial, acontecia na Alemanha o maior episódio de extermínio por questões étnicas do mundo, o Holocausto. Este ceifou milhares de vidas , com alegações de intolerância e xenofobia. Entretanto, mesmo após anos dessa catástrofe, a xenofobia ainda é expressiva no mundo, decorrendo da falta de informação e do preconceito. Em consequência disso, evocar o Holocausto é alertar que mesmo com os avanços da modernidade, ainda permanecem na sociedade, a intolerância e a xenofobia. No Brasil, por exemplo: um refugiado sírio que trabalhava em Copacabana, foi agredido por outro homem que o acusava de ser um "Homem bomba", em decorrência dos estereótipos que são vinculados a essas pessoas, assim como era feito na Alemanha Nazista, cujo agressor acusava a vítima de trazer caos para o país. Além disso, muitas pessoas não sabem que desde 1989 , a xenofobia é considerada crime no Brasil. Este fato contribui para com o aumento dos casos de intolerância no país. Segundo a pesquisa realizada pela Carta Capital , houve um acréscimo de 288 casos de 2014 para 2015 e , a tendência é que esses números aumentem , pois , líderes internacionais , como o presidente Donald Trump , enaltecem que os imigrantes irão "roubar" os empregos e trazer o terror para os países que os acolherem . Com isso, as pessoas menos instruídas acabam sendo alienadas pelo discurso de ódio , e postergam a xenofobia pelo mundo. Dessa forma, entende-se que a xenofobia , em sua maioria , é causada por falta de instrução do indivíduo. Portanto, o Ministério da Educação deve realizar palestras nas escolas, paras os alunos e os seus pais , a fim de desconstruir preconceitos existentes. Logo, o governo deve criar , através da mídia , propagandas com o objetivo de minimizar os casos de intolerância, pois , como dizia Nelson Mandela " Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem ou religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, também podem aprender a amar".