Materiais:
Enviada em: 04/10/2017

O Brasil é conhecido mundialmente por sua grande diversidade cultural e receptividade, o que o torna atrativo para muitos emigrantes, que veem aqui a possibilidade de se estabelecer sem ser discriminados. Contudo, nem a fama de cordial, nem a criminalização da xenofobia têm impedido que cenas de ódio e hostilidade a estrangeiros sejam vistas no país, revelando a ignorância e o preconceito ainda presentes nessa sociedade.  Fato é que a cordialidade do brasileiro é seletiva, de tal forma que, ao passo em que europeus e norte americanos costumam ser bem recebidos aqui, bolivianos, haitianos e árabes (ou muçulmanos) são muita das vezes vítimas de discriminação e preconceito. E isso se agrava ainda mais com o aumento da taxa de desemprego em consequência da crise econômica atual.  Após ser devastado por um terremoto em 2010, houve um grande contingente de pessoas vindas do Haiti em busca de emprego e de melhores condições de vida no Brasil. No entanto, os haitianos são as principais vítimas da xenofobia no país - 26,8% dos casos -, sendo subjugados como inferiores intelectualmente e mão-de-obra mais barata, vivenciando muitas situações de preconceito racial e discriminação.   Outro grupo por vezes mal visto - não só aqui, mas em quase todo o mundo - é o dos refugiados advindos de países em guerra no Oriente Médio. Com o avanço de grupos radicais e o crescimento do islamismo, cresceu também o medo de muitas pessoas, que generalizam, relacionando todos os imigrantes a terroristas. A exemplo, pode-se citar o caso do sírio Mohamed Ali: residente no Brasil há três anos, foi hostilizado e agredido enquanto vendia esfirras em Copacabana, no Rio de Janeiro.  Diante desse contexto, medidas são necessárias para combater esse problema. Cabe ao Ministério da Educação, em conjunto com os professores, introduzir campanhas de conscientização e realizar palestras e discussões nas escolas a fim de desconstruir