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Enviada em: 02/10/2017

Diversos fatores fazem com que pessoas saiam de seus países de origem, entre eles: guerra, fome, miséria e a procura por melhor qualidade de vida. A questão da xenofobia no Brasil se da pelo fator descriminante de outras etnias, onde uma raça se sente superior a outra e isso acontece há centenas de anos, como é o caso dos imigrantes forçados africanos e os italianos que vieram logo após a carta de alforria. Logo após anos, essa problemática perpetua na sociedade brasileira e é necessário verificar como o Governo, grandes mídias e a população garantem a manutenção dessa questão. Primeiramente, o desenvolvimento das cidades foram um grande fator para a xenofobia na sociedade brasileira. Em países desenvolvidos com sua alta qualidade e expectativa de vida, se encontram uma abundância de pessoas idosas, porém, inversamente proporcional a isso temos uma queda na população economicamente ativa. Com isso, os países precisam abrir portas para os imigrantes que acabam sendo muitas vezes confundidos pela população como "ladrões de emprego". Ademais, isso acorre por conta de uma maior necessidade do Governo por desenvolvimento do que na qualidade de vida dos imigrantes ou em sua proteção. Como exemplo, após a abolição da escravidão no Brasil, foram necessárias a imigração voluntária de italianos que acabaram sendo maltratados e explorados pelos fazendeiros, em um sistema que funcionava semelhante ao feudal. Ainda mais, a falta de informação sobre a permanência dos imigrantes no Brasil, acaba sendo um dos grandes perpetuadores dessa problemática. A visão generalizada e sem conhecimento dos povos que chegam ao Brasil acaba dificultando a sua permanência e vida na sociedade, pois há uma promovendo a ignorância e um ódio gratuito. Com isso, os imigrantes são humilhados, sofrem violência física e mental e colocados para trabalhar em condições desumanas em um país que tem buscado fuga e proteção. Ademais, segundo dados apresentados pelo IBGE, em 10 anos, número de imigrantes aumenta 160% no Brasil e só em 2015, quase 120 mil estrangeiros deram entrada no país. Haitianos lideram o ranking atual, seguidos pelos bolivianos. Sob esse viés, torna-se necessário um maior auxílio do Governo com elaboração de leis mais rígidas, que possam ser controladas e fiscalizadas pelos Estados por meio de ações de extensão governamental e juntamente com grandes setores da mídia elaborar palestras, reportagens e campanhas que mostrem para a população de forma aberta e clara sobre os imigrantes, mostrando todos os lados de sua permanência, como sua origem e o porquê estão aqui, assim, auxiliando a mudança de comportamento e visão sobre os mesmos. Somente assim, com uma maior visão sob esse assunto, poderá diminuir essa problemática na sociedade brasileira.