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Enviada em: 04/10/2017

A realidade brasileira é configurada por variados problemas sociais. A questão da xenofobia é um dos percursores nesse quadro, pois o preconceito externado e a falsa sensação de cordialidade trouxe novos enfrentamentos e, consequentemente novas soluções. Nesse sentido, entende-se que é fundamental estabelecer novos parâmetros que beneficiem possíveis refugiados e, dessa forma facilite sua estada no país.  Como dizia Euclides da cunha e, recentemente seu pensamento foi reintroduzido pelo filósofo Leandro Karnal, no brasil existe a vaga noção de dois brasis, ou seja, um Brasil cordial que aceita, recebe o outro tornando-o seu compatriota. Entretanto, há o Brasil real, que repudia, verbalizar todo seu preconceito a qualquer outro diferente de sua raça, cor, nacionalidade. Dessa maneira, é possível interpretar um conflito notório de discordância de pensamentos. Logo, é necessário quebrar essa dualidade e introduzir, de fato, o imigrante ou refugiado na sociedade.   A xenofobia, no Brasil, é considerada crime desde 1997. Dessa maneira, toda forma de repúdio, ameaça, ou agressão não é permitida por lei. O xenofobismo é um abismo no atual cenário global, até porque, encarar o desconhecido em seu país é muito complexo, pois é fundamental que todo refugiado encontre soluções na sua nova morada. Como por exemplo, trabalho remunerado, moradia, educação de qualidade. Dessa maneira, o refugiado ou imigrante é introduzido por completo no país e na sociedade.   Portanto, é indispensável quebrar todo o paradigma da exclusão social. Para tanto, a educação do país precisar ser inclusiva e pluralista, demonstrando que o outro não é um ser hostil e que merece respeito. Além disso, um notável organismo que ajude o refugiado na sua estada. Como por exemplo, na efetivação de unidades que estabeleça todo o suporte para o novo habitante, desde de recebimento de mantimentos até doações de roupas, e novas formas de empregos. Logo, a alta taxa de trabalho escravo que o refugiado é submetido irá diminuir, dessa forma, o refugiado torna-se definitivamente um membro da sociedade, um cidadão brasileiro.