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Enviada em: 05/10/2017

Educação não muda o mundo     Se Monteiro Lobato estivesse vivo, fixaria seu olhar aos problemas relacionados à xenofobia no Brasil e certamente transformaria seu mais célebre personagem, Jeca Tatu, neste país e, à vista disso, diria que o Brasil não é assim, ele está assim! Culpa de um nacionalismo exagerado e da falta de transparência quanto aos imigrantes que entram todos os dias.       A saída da Inglaterra da União Europeia, com uma de suas justificativas relacionadas à política de fácil acesso aos imigrados nos países do bloco, juntamente com o crescimento da extrema-direita em todo o mundo acaba acentuando o preconceito aos imigrantes. Ao recusar o acesso de pessoas de outros países fica claro o esquecimento de nossas origens e a falta de conhecimento, o porquê desses pessoas deixarem seu país natal.       Para superar à xenofobia se faz necessário olhar pela perspectiva do imigrante, apaixonado pela sua nação, teve que deixa-la por conta de conflitos religiosos, políticos ou econômicos. Imigrar é normal, porém, uma imigração excessiva serve de sinal de alerta. Deixar o orgulho de lado e procurar conhecer as dificuldades do país que essas pessoas estão abandonando, além de identificar e ajudar os imigrados é a chave parar vencer à xenofobia.       É preciso beber da fonte de Paulo Freire: "educação não muda o mundo, educação muda pessoas, pessoas mudam o mundo". Ao governo cabe buscar conhecer o motivo e auxiliar pela reconciliação política ou religiosa; além de firmar as garantias dos imigrantes pois carregamos a alcunha "Brasil, um país de todos". Escola e comunidade precisam abordar as correntes imigratórias e esclarecer os motivos, fazer campanhas com ONG's e produzir camisetas escrito "somos todos imigrantes" e fotos de rostos de diferentes etnias, pois países de origem coloniais como o Brasil não tem uma etnia pura, todos nós temos um sangue imigrante de um antepassado que ajudou no crescimento do País e ficaria triste ao ver os problemas com preconceitos ainda presentes em pleno século XXI.