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Enviada em: 06/10/2017

Problemas envolvendo atitudes xenofóbicos aumentaram muito no século XXI, devido à guerra civil Síria, muitos refugiados buscam melhores condições de vida, no entanto, são hostilizados e alvos de discriminação. No Brasil, esse quadro não é diferente. Nesse sentido, é imprescindível analisar o aspecto social envolvido e falta de auxílio do Estado que, juntos, corroboram para a permanência desse problema no Brasil.       Antes de tudo, é necessário apontar os fatores sociais relacionados à xenofobia, cujo principal motivo é o preconceito com outras culturas e povos. A falta de empatia e o egoísmo de alguns brasileiros mostram a face oposta à famosa cordialidade que tem o Brasil. Prova disso, é o grande número de discursos de ódio contra nordestinos após as eleições para presidente em 2014.       Ademais, a falta de assistência do Governo aos imigrantes e refugiados faz com que muitos brasileiros vejam estes como "invasores" e, em uma visão estereotipada, intitulam os refugiados muçulmanos de terroristas por sua religião. E apesar de haver leis que protejam os imigrantes, a impunidade dos xenófobos prevalece. Dessa maneira, os que buscam melhores condições para viver se veem desamparados de qualquer tipo de proteção.       Mediante os fatos elencados, fica claro como a mentalidade dos brasileiros e a falta de suporte ratificam a persistência da xenofobia no Brasil. Nesse sentido, cabe ao Poder Legislativo, em consonância com o Judiciário, aumentar a pena e priorizar julgamentos de crimes relacionados com preconceito, dessa forma aumentando a sensação de segurança da população em geral. Outrossim, as escolas devem, por meio de debates entre professores, pais e alunos, buscar atenuar esses tipos de atitudes hostis, ainda tão presentes na sociedade brasileira.