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Enviada em: 12/10/2017

Primeiramente aqui viviam os índios, logo chegaram os portugueses, espanhóis, africanos e posteriormente os franceses, italianos, japoneses, etc. Assim nasceu o povo brasileiro, essa mistura de etnias, culturas , que nos caracteriza como o país da diversidade. Entretanto, engana-se quem pensa, que mesmo advindos desta junção de etnias, estamos livres da xenofobia: aversão á pessoas e culturas estrangeiras.    São inúmeros os casos envolvendo segregações, violências psicológicas e físicas envolvendo imigrantes. Muitas das vezes, esses imigrantes estão em busca de uma qualidade de vida melhor ou até mesmo são refugiados de guerras civis e desastres naturais, como os sírios e haitianos. Espera-se encontrar aqui refúgio e oportunidades, mas o preconceito torna a adaptação ainda mais difícil.    Frases como " saí do meu país!" nos levam a questionar: Somos mesmo donos deste país? mais merecedores de viver aqui? Como citou Sócrates: "Não sou nem ateniense, nem grego, sou um cidadão do mundo", portanto, é válido ressaltar que o fato de termos nascidos no Brasil, não nos torna mais merecedores de viver aqui e antes de tudo somos parte da humanidade, pertencemos a um todo.    Diante de tudo que foi dito, é preciso uma mudança no pensamento social, e a melhor forma para isto, sempre será a educação. O ministério da educação e cultura deve incentivar debates e disciplinas que trabalhem ética e diversidade. Por hora, a lei contra crimes xenofóbicos existe, mas além de existir precisa ser eficaz, o ministério da justiça precisa aplicar punições mais rigorosas e de cunho social, como trabalhos voluntários e comunitários.