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Enviada em: 13/10/2017

A dificuldade de coexistir com as diferenças de nacionalidades tem sido um problema para estrangeiros que buscam refúgio no Brasil. O país famoso no mundo por sua hospitalidade tornou-se o oposto de sua fama e inegavelmente palco de episódios terríveis. Nesse contexto, a crise econômica que deixou os brasileiros vulneráveis, atrelada a falta de inserção social do estrangeiro não europeu no período Imperial, colaboraram para a situação atual.     Desde meados de 2014 a nação passa por uma crise econômica. Sendo assim, a taxa de não ocupados subiu drasticamente, deixando o cidadãos desamparados e sem boas expectativas para o futuro. Entretanto, o desequilíbrio na economia afetou outras nações, dentre elas a Venezuela, país que faz fronteira com o Brasil. Desencadeando a imigração de diversos venezuelanos em busca de trabalho e utilidades públicas básicas, como o sistema unificado de saúde. Assim, as pessoas brasileiras que ficaram sem emprego acusam os estrangeiros de dificultarem a melhora no país e "roubarem" seus possíveis empregos, e por vezes chegando a agressões físicas e verbais.    Ademais, a abolição da escravatura ocorreu em 1888, porém, não houve nenhum programa social que fizesse a reinserção dos negros estrangeiros como parte da sociedade e iguais. Portanto, sua visão perante os cidadãos era de um ser inferior, uma vez que o negro era "usado" apenas como mão-de-obra. Logo, não há aversão ao europeu, pois ele era o colonizador e é visto como superior, até os dias atuais.   Sendo assim, os traços xenófobos foram enraizados há séculos e continuam sendo disseminados no Brasil. Para atenuar a problemática, é necessário que o Governo Federal faça, vote e aprove uma lei especifica para refugiados, definindo seus direitos e deveres, incluindo a segurança em território brasileiro. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação incluir na grade curricular de ensino questões sobre intolerância, entre elas a xenofobia. Assim, os estrangeiros poderão sentir segurança no país.