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Enviada em: 13/10/2017

O Brasil nos últimos anos tem recebido vários imigrantes que estão a procura de realização pessoal ou mesmo fugindo de guerras em seus países. Contudo, o brasileiro que é conhecido como um povo hospitaleiro tem se intrincheirado contra o estrangeiro, muitas vezes por mitos que todos são extremistas, fanáticos religiosos e que irão causar um desequilíbrio no mercado de trabalho. É estranho falar em preconceito contra estrangeiros, mas, à medida que as grandes empresas rompem fronteiras no mundo business, e temos mais a cesso a informação, cresce também o protecionismo e um nacionalismo que nos faz rejeitar a presença de novas pessoas em nosso país. No Brasil entre 2014 e 2015 houve um aumento de 633% nos casos de xenofobia, as denuncias passaram de 45 para 333 casos relatados às autoridades, segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Ademais, muitas pessoas no pretexto de expor seu preconceito, se agarram ao conceito de que os estrangeiros estão roubando os postos de trabalho, ocasionando uma concorrência desleal devido o refugiado aceitar menores salários para desempenhar a mesma função, que faz com que o salário diminua comprometendo assim a harmonia entre oferta e demanda. Entretanto, o que mais causa aversão a quem vem de fora, é a associação entre refugiado e terrorista, muitas vezes essas palavras são usadas como sinônimo, isso contribui para que muitos estrangeiros vivam marginalizados em nosso país. Dessa forma, o governo federal na pessoa do Ministério dos Direitos Humanos, aliado com o Ministério da Educação, deve traçar um plano de educação e conscientização da população brasileira. Educando os pequenos cidadãos nas escolas com palestras e ensino de novas culturas e informando a população com campanhas em rádio, TV e internet a não temer os estrangeiros e acima de tudo respeitar suas origens e sua cultura, desmistificando o achismo de que todos são terroristas. Só assim teremos uma harmonia entre brasileiros e estrangeiros.