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Enviada em: 14/10/2017

A história do Brasil mostra que ele é um país construído em cima da diversidade cultural, étnica e religiosa de europeus, africanos e indígenas. Apesar disso, boa parte dos brasileiros ignoram essas condições e praticam discriminação com o que é estrangeiro, principalmente por causa de medo econômico e/ou intolerância.   De início, vale salientar que essa aversão aos gringos é originada de parte da população, haja vista que a legislação brasileira garante aos gringos acesso à moradia, saúde e educação. Por outro lado, muitas pessoas compartilham de um pensamento medieval de que o diferente é errôneo, fechado a mente para o conhecimento de outras práticas. Isso é causa, especialmente, da falta de educação direcionada à intolerância e compreensão mundial. Dessa forma, milhares de forasteiros sofrem de exclusão e violência no Brasil.   Além disso, é de conhecimento de todos que crises econômicas constantemente assombram o país, aumentando o número de desempregos. Por isso, muitos brasileiros temem perder seus trabalhos para os gringos. Um exemplo disso foi a tensão que a vinda de médicos cubanos, no mandato de Dilma Rouseff, causou nos profissionais brasileiros desse setor. Dessa forma, esses brasilienses praticam xenofobia como autodefesa. Porém, o que eles não consideram é que a maioria dos estrangeiros são refugiados, e, consequentemente, muitos deles ocupam ofícios de mão-de-obra barata. Ademais, é inegável que esses forasteiros também contribuem para o desenvolvimento do país.   À luz do exposto, urge a necessidade de esclarecer o pensamento do povo a fim de combater esse mal. Portanto, o Ministério da Educação precisa elaborar programas conscientizadores que serão executados pelas Unidades Federativas e municípios nas escolas. O Poder Judiciário, por sua vez, deve aumentar a rigidez das punições em casos de xenofobia, enquanto a mídia difunde que esse preconceito é crime e moralmente errado.