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Enviada em: 16/10/2017

Por uma sociedade mais plural  No que se refere à xenofobia, é possível afirmar que ela não é um problema novo, Adolf Hitler foi um dos maiores xenofóbicos da história, responsável pelo holocausto. Isso mostra que mesmo depois de tanto sofrimento as pessoas não são capazes de demonstrar empatia e acabam por estigmatizar o outro.   Nesse seguimento, o Brasil é uma miscigenação de culturas desde a sua formação colonial. No entanto, a xenofobia tem atormentado o país do futebol, alguns brasileiros por acharem-se superior, têm entrado em atrito com outros povos que vieram para a nação tupiniquim em busca de paz. Dados da Secretaria Especial de Direitos Humanos dão conta que entre os anos de 2014 e 2015 os casos de aversão ao estrangeiro aumentaram 633%. Diante do exposto, esse tipo de acontecimento não pode perpetuar-se, sob pena de regredirmos socialmente.   Além disso, o povo sírio e os haitianos são os que mais sofrem com esse tipo de preconceito. Como disse Eça de Queiroz, "dói mais uma dor de dente que uma guerra na China".  Nesse sentido, por mais que a nação tente mostrar-se acolhedora, casos do tipo são cada vez mais frequentes. A constituição brasileira garante aos estrangeiros residentes no país os mesmos direitos que os nacionais possuem. Nesse viés, as discriminações ocorridas ferem tacitamente o princípio da isonomia.    Portanto, a questão é de responsabilidade do Estado e da mídia. O Estado, por meio do Ministério da Justiça deve organizar a segurança pública criando uma delegacia de crimes xenofóbicos, visando coibir essa prática. A mídia como quarto poder deve promover campanhas de conscientização e tolerância a outras culturas. Dessa maneira, erradicar-se-á o problema e o conglomerado de etnias poderá viver em paz no Brasil.