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Enviada em: 18/10/2017

A migração faz parte da história da humanidade. Desde a pré-história o homem, para garantir sua sobrevivência, optou por nomadizar em busca de melhores condições de alimentação e moradia. No entanto, tornou-se sedentário e convivente em meio social, porém optando também pela migração para melhores condições de vida em um novo local. Nessa rotina de migração, percebe-se a disseminação do preconceito e aversão ao estrangeiro, denominado xenofobia, no qual suas causas e consequências tornam-se passivos de discussão na atualidade.    Em primeiro plano, a xenofobia caracteriza-se por qualquer forma de violência baseada nas diferenças de origens geográfica, linguística ou étnica. Baseados no conceito de ameaça ao sucesso econômico do cidadão, xenófobos embasam a perda de uma identidade nacional e de seus direitos, visto que os imigrantes, com base na lei de diversos países, possuem igual direito - quando registrados legalmente - de concorrer ao mercado de trabalho e acesso livre aos sistemas de saúde e educação. Tal “ameaça” dissemina a proliferação de discursos de ódio que acabam por humilhar aqueles que apenas procuram por uma condição de vida melhor do que seu local de origem.    De outra parte, crises mundiais e locais agravam ainda mais o sentimento xenofóbico dos países. Ataques terroristas e recessões econômicas com elevadas taxas de desemprego, levam líderes mundiais a restringir sua entrada no país ou pedindo, em alguns casos, sua expulsão. Tais atitudes levam em conta a priorização das condições estáveis para os nativos e precaução em favor da segurança dos mesmos, como por exemplo a construção de um muro na fronteira entre México e EUA visando a imigração ilegal e proibição de emissão de vistos de sete países de maioria muçulmana devido ao terrorismo, atos estes decretados por Donald Trump em 2016 que acabam por agravar a aversão àqueles que são diferentes ao comum do país e, não obstante, exacerbar o racismo.    Diante dos fatos expostos, urge, portanto, que medidas devem ser tomadas a fim de combater a xenofobia. Para isso, o Governo, junto a ONGs, deve oferecer suporte aos imigrantes e uma promoção de maior integração instruindo-os os principais conhecimentos que devem ter em relação àquela sociedade e conscientização da sociedade por meio de debates em mídias sociais e televisivas em destacar a prioridade do imigrante, como um ser humano, em possuir o direito de uma vida melhor para que, assim como os nativos, seguirem seu caminho sem possuírem um medo de que, a qualquer momento, terem o direito básico da vida retirado e com eles, terem seus sonhos roubados.