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Enviada em: 18/10/2017

O Brasil nunca recebeu os imigrantes de braços abertos. A vindo dos Africanos ocorreu devido ao escravismo, a adaptação do índio à civilização foi uma evasão ao genocídio e a vindos dos imigrantes europeus se deu por um viés eugenista de que o branco seria mais apto à civilização. Nesse sentido, é cabível afirmar que a questão da xenofobia no Brasil é resultante de processos históricos ocorridos no decorrer da construção do Brasil que conhecemos hoje, em consonância com a falta de uma educação inclusiva e libertadora.   É perceptível que, durante sua história, o Brasil cultivou a cultura da segregação entre raças, etnias e religiões, quando escravizou indígenas e africanos e promoveu a catequização dos índios. Esses fatos históricos se refletem na persistência da demonização de culturas alheias e esteriótipos relacionados à etnias, raças e religiões presente nos costumes brasileiros.   Ademais, à guisa do pensamento Kantiano, o ser humano é a o que a educação faz dele, entretanto, o Brasil nunca promoveu uma educação de qualidade, que forme cidadãos conscientes do contexto em que estão inseridos, das suas raízes e das condições de que dependem, que, segundo o Sociólogo Emille Durkhein, são três coisas básicas para o ser humano poder agir.    Portanto, cabe ao estado, através do Ministério da Educação, implantar na grade educacional brasileira matérias que reforcem o debate sobre o referente tema, promovendo, assim, o reflexo sobre as consequências de mazelas históricas da formação do Brasil. Aliado à isso, é função do Ministério da Cultura, usando leis de incentivo à cultura, criar pontos culturais com a divulgação de palestras e materiais didáticos, principalmente, nos locais mais pobre, onde o cidadão está às margens de uma educação de qualidade, com intuito de alcançar o respeito entre culturas, etnias, raças e religiões.