Materiais:
Enviada em: 20/10/2017

Em meados do séculos XIX, durante o crescimento do café no Brasil, o estímulo à imigração de outros povos às regiões cafeeiras e ao sul cresceram. Embora tenha herdado a aceitação de culturas diferentes e o convívio com outros povos, o Brasil, em pleno século XXI, presencia casos de xenofobia, tornando necessária a realização de novas medidas que sanem o problema.       Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Jean-Paul Sartre, a violência, seja qual for a maneira como ela se manisfesta, é sempre uma derrota. A xenofobia, como violência psicológica e étnica, tem crescido em ritmo alarmante. O aumento das denúncias em 633%, entre 2014 e 2015, segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos, demonstra a presença dos casos de preconceito étnico na sociedade brasileira.       Entretanto, a questão está longe de ser resolvida. A ineficiência das leis que tipificam a xenofobia como crime, lei 9459 de 1997, tem colaborado com a permanência do problema. Aliado a isso, o pensamento de soberania cultural e étnica, presente na sociedade brasileira diante dos casos de xenofobia, perpetuam a questão no Brasil.       Para que se atenue esse cenário instável, portanto, faz-se necessária a atuação do Ministério da Justiça garantindo a eficiência das leis através de um melhor sistema de identificação dos xenófobos e prisão inafiançável, permitindo, assim, que a justiça se cumpra na sociedade. Além disso, torna-se indispensável a criação de propagandas contra a soberania cultural em locais públicos, planejados por ONG's defensoras dos direitos humanos, para que, dessa forma, a população brasileira vivencie um bem-estar social.