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Enviada em: 21/10/2017

Segundo o filósofo Voltaire: “os preconceitos são as razões dos tolos”. No Brasil, são recorrentes os casos de discriminações xenofóbicas. Diante disso, torna-se necessário, analisar como a herança histórica e as falhas do poder público provocam os casos de tais impasses na vida das pessoas e como combatê-los.   No que se refere á problemática em questão, toma-se como primeiro ponto a ser ressaltado a herança histórica. Isso porque, desde a Grécia Antiga que as atitudes xenofóbicas se fazem presente na atualidade. Prova disso, são os atentados terroristas como o 11 de setembro de 2001, no qual muitas pessoas perderam suas vidas. Consequentemente, tal cenário contribui com o crescente índice de discriminação social, ética e cultural já que se constituem como ideias etnocêntricas.   Somado a isto, nota-se ainda, que o baixo número de xenofóbicos punidos corrobora com a manutenção desse caos social. Isso porque, apesar da xenofobia ser crime, a negligência da conscientização da população a respeito das leis e a morosidade da justiça brasileira resulta no ato de impunidade desestimulando a denúncia. Por consequência disso, quase não há registros de denúncias, o que leva a um aumento linear desse tipo de crime. Não é á toa, então, que os casos aumentaram 633% entre 2014 e 2015, conforme pesquisas realizadas pela Carta Capital.   Para Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. Portanto, com o fito de combater a xenofobia é necessário que o Ministério da Educação em parceria com a mídia dissemine a abordagem sobre o tema e suas implicações, a fim de conscientizar o acesso a lei e estimular a denúncia, com campanhas em escolas, televisão e internet. Outrossim, o Ministério da Justiça em união com o Poder Executivo deve fazer concursos públicos para vagas de juízes e dessa forma agilizar o julgamento desses crimes, evitando a impunidade aos desviantes da Declaração Universal do Direitos Humanos.