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Enviada em: 21/10/2017

Há séculos a Xenofobia assola todo o mundo e foi causa até de guerras para expansão de territórios, como aconteceu com o Islamismo e as Cruzadas. A exclusão social e o preconceito entre raça, cultura e religião, teve seu ápice com a exterminação de milhões de judeus com a ascensão do nazismo de Hitler. Recentemente, este tipo de preconceito encontra-se presente no Brasil com a chegada de refugiados de guerra. Mas a pluralidade cultural trazida pelos estrangeiros ajudou muito no crescimento de nosso país.     O povo brasileiro convive com a miscigenação desde a colonização, escravatura e imigração do pós-guerra. Nossa identidade, formação cultural e pujança econômica deve-se em muito aos estrangeiros. Na culinária--- com a polenta e feijão tropeiro --- na agricultura com a cultura de uva e café e até na indústria automobilística com a participação dos alemães. Este acolhimento e convivência foi feito de forma pacífica. Muitos dos descendentes dos povos que aqui chegaram foram e são lideranças também nas áreas sociais, religiosa, política e esportiva recente como nosso popular Rei Pelé.   Todavia, esta harmonia diminui com a chegada dos refugiados dos país árabes em guerra como a Síria que aflorou atos xenofóbicos como o que aconteceu com Mohamed Ali--- refugiado sírio--- que foi hostilizado e agredido verbalmente em Copacabana no Rio de Janeiro com gritos de deixa o meu país. No entanto, houve manifestação em prol do imigrante in loco e nas redes sociais. Um grande número de pessoas se reuniu para adquirir seus produtos culinários como a esfiha. Este episódio evidencia o acirramento deste preconceito no país e pode ser denunciado através da Secretaria Especial dos direitos humanos, através da plataforma disque 100. As raízes do medo por trás destes atos, encontram-se na crise econômica nacional e ao terrorismo que assola os países europeus, por religião ou política.    Diante do exposto, fica evidente, que deve ser combatido toda forma de xenofobia, pois, os atos e atitudes de uma minoria— terroristas—não representa a totalidade de um povo ou sua cultura, como a maioria que aportou em solo brasileiro e ajudaram em muito o crescimento nacional. Portanto, esse combate pode ser realizado pelo Ministério da Justiça com aplicação de penas, em que o xenofóbico trabalhe por 30 dias com a vítima para valorizar sua cultura, religião e culinária, até a detenção garantida na lei 9.459, de 1997. Já a mídia, pode reforçar o benefício trazido pelos estrangeiros com campanhas esporádicas---semana do Sírio— e assim despertar na coletividade que eles vieram para somar..