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Enviada em: 24/10/2017

No que tange a entrada de imigrantes no Brasil, é possível afirmar que em 10 anos seu número aumentou em 160%, segundo dados apresentados no G1, mediante, em grande parte, a crises sociais – como desemprego e guerras civis – e a desastres ambientais. Com isso, os estrangeiros, que além de lidar com o desafio de se estar em uma “nova Terra”, também tem de enfrentar a Xenofobia – aversão ao estrangeiro. Por isso, para assegurar o respeito aos imigrantes e os seus direitos, intervenções são necessárias.      Apesar de o país ter um atual contexto socioeconômico intrincado, Patrícia Villen, socióloga, explica que o Brasil torna-se uma boa opção para os imigrantes diante da realidade dos países oriundos desses imigrantes e das políticas agressivas de países europeus ou dos Estados Unidos em relação a eles. Com isso, Villen concorda que, nesse aspecto, nosso país é mais cordial. Todavia, de acordo com os dados apresentados pela carta capital, os casos de xenofobia aumentaram 633% entre 2014 e 2015, sendo os haitianos, com 26,3% dos casos, e pessoas de origens árabes ou mulçumanos, cerca de 16% dos casos, as principais vítimas.      Outrossim, é importante salientar as causas da xenofobia, que se baseia, em grande parte, pelo etnocentrismo, teoria que coloca uma etnia acima das outras, ou pela justificativa de que os estrangeiros são responsáveis por boa parte dos problemas sociais, como desemprego e desestabilidade, em seus países. Contudo, essas justificativas ferem a honra e os direitos dos imigrantes.       Infere-se, portanto, que a xenofobia ataca a natureza e a dignidade humana. Por isso, é importante ampliar as propostas da lei de migração sancionada recentemente, visando uma parceria entre o Governo brasileiro e a embaixada dos países de origens desses imigrantes para a construção de delegacias especializadas de apoio aos estrangeiros que sofrerem com esse mal.Também é necessário que a mídia exiba propagandas de conscientização, relatando o sofrimento de quem passou por isso como forma de sensibilizar a população brasileira. Ademais, é importante que as escolas trabalhem com esse tema para que os alunos conheçam outras culturas. Assim, ter-se-à respeito aos direitos humanos e o homem, segundo Sócrates, concretizarar-se-à como “cidadão do mundo”.