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Enviada em: 26/10/2017

O preconceito e a individualidade          O autor Machado de Assis, diz em seu livro "Memória de Póstumas" que não teve filhos e não transmitiu nenhuma criatura ao legado da nossa miséria.Hoje percebesse a sua decisão, a postura de muitos brasileiros a frente da intolerância e discriminação social da Xenofobia é umas das faces mais perversas de uma sociedade em desenvolvimento. Com isso, persiste os preconceitos da Xenofobia que persiste intrinsecamente  ligado à realidade do país, seja pela insuficiência de leis e pela lenta mudança da mentalidade social.           Hodiernamente no Brasil, ainda ocorre muitos abusos em geral, contudo essa prática consiste em um crime, por violar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.De acordo com à pesquisa pela Secretária Espacial de Direitos Humanos, os casos de preconceitos aumentaram nos anos de 2014 e 2015. É cabível enfatizar que, de acordo com Paulo Freire, em seu livro " Pedagogia do Oprimido", é necessário buscar uma "cultura da paz". De maneira analógica, as pessoas, a fim de evitar conflitos, hesitam em denunciar casos de intolerância, sobretudo quando envolvem violência.           Um exemplo de Xenofobia foi o caso de um homem refugiado da Síria, que reside a três anos no Brasil, foi hostilizado e agredido verbalmente em Copacabana, região nobre do Rio de Janeiro, similarmente , o preconceito de sua religião e doutrina  ainda ganha proporções maiores no país por outras vítimas. A Constituição Federal dispõe em seu artigo 3º, que: “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Outrossim, o artigo 5º  sancionou-se, o código diz que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.          Infere-se, portanto, que a intolerância da Xenofobia é um mal da sociedade brasileira. Sendo assim, cabe ao Governo Federal constitui delegacias especializada ao crime de ódio, a fim de atenuar a prática do preconceito na sociedade, além de aumentar a pena para quem o praticar. Ainda cabe ao Ministério da Educação, desenvolver uma  parceria  com escolas públicas e privadas, para conscientizar e informar crianças e jovens sobre as diferenças de cada indivíduos, assim, diminuindo o preconceito.Ademais, a sociedade deve se mobilizar em redes sociais, com o intuito de conscientizar a população sobre os males da intolerância da xenofobia.