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Enviada em: 06/03/2018

Em 1831 o preconceito contra os próprios colonizadores do Brasil manifestou-se na Noite das Garrafadas em 1831. Tal fato ocorreu tardiamente, visto que, os conflitos ideológicos entre eles e a nação já estavam acontecendo. Hoje, numerosos indivíduos, majoritariamente haitianos e árabes, vem para nosso país em busca de refúgio. Porém, os mesmos sofrem preconceitos causados por medo e/ ou desconhecimento.   Bem como o número de refugiados cresce, instantaneamente, o prejulgamento também o faz.  No ano de 2015, as denúncias cresceram 633% indicando um índice exorbitante de casos de xenofobia. Assim, determinada realidade se torna novamente preocupante ao analisarmos que apenas 1% das vítimas vão à justiça por tais ações. Isso se deve ao fato do receio, por parte dos imigrantes, de sofrerem atentados mais intensos.    É indubitável que muitas guerras aparecem todos os dias, sobretudo religiosas e territoriais. Isso ocasiona uma grande insegurança mesmo para um país multirracial, como o Brasil. Pessoas advindas desses locais guerrilheiros geram desconfiança e medo para os moradores dessa nação pois. Tal fato ocorre pelo não conhecimento dos mesmos, que podem ser confundidos, preconceituosamente, com os responsáveis desses conflitos ou pessoas que querem provocar algum tipo de mal. Pois, parafraseando o cientista Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado.   Para resolver tais problemas, as escolas devem promover um debate de obras literárias, refletindo a cultura multirracial do Brasil com o intuito de criar uma sociedade mais reflexiva. Não ficando apenas à cargo das escolas, a mídia deve trabalhar com a exposição de imigrantes que fizeram a diferença no país, para mostrar que eles não são prejudiciais e sim, agregam mais cultura, a fim de fazer com que as vítimas de xenofobia possam desfrutar da harmonia indisponível em seus países de origem.