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Enviada em: 12/03/2018

A entrada do Brasil no grupo das seletas potências emergentes,o G-5, transformou o pensamento exterior sobre a realidade do país.Considerado na década de 80 um amplo exportador de pessoas,as condições do novo século inverteram o cenário de outrora,tornando-o um grande alvo de imigrantes.Desta forma,se por um lado há quem sensibilize sua entrada,pelo outro emergem ondas perigosas de xenofobia,seja pelo preconceito,seja pela privação do exercício de cidadania.    Mormente,em forma de preconceitos,intolerâncias e injúrias, a xenofobia atenta tanto a integridade do estrangeiro como descumpre com cláusulas pétreas.Pois,apesar da fama de cordial,dada por Sergio Buarque de Holanda,ataques xenófobos aumentam paulatinamente.Dados da Secretaria Especial dos Direitos Humanos afirmam um crescimento de mais de 600%, entre 2014 e 2015.Fato consolidado por visões deturpadas dos imigrantes,ora vistos com ladrões de empregos,ora como terroristas.    No segundo momento,em um prisma essencialmente social.Sutilmente,a xenofobia ataca uma série de gozos públicos que são fundamentais vigente aos Direitos Humanos,tais como educação,saúde e liberdade.Imigrantes que dependiam desses direitos em seus países, ao buscarem melhores condições de vida encontram esses empecilhos adaptativos.Como consequência,a exclusão social é dada como mácula desses cidadãos.    Urge,portanto,medidas paliativas que atenuem o problema.Com a finalidade de atenuar o preconceito,cabe ao Ministério da Educação,em parceria com cátedras universitárias,a promoção de seminários,workshops e palestras em fundamentais e médios,disseminando ideários de respeito,tolerância e empatia com o próximo,para que futuras gerações não sofram com isso.Paralelamente,é importante que legisladores do Congresso criem leis tipificadas a inclusão do estrangeiro,seja permitindo o acesso a universidade,seja dando acessibilidade ao Sistema Único de Saúde,com o fito de estabelecerem direitos ao alóctone e garantirem condições dignas de vivência no Brasil.