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Enviada em: 11/03/2018

A aversão, hostilidade, repúdio e ódio aos estrangeiros é uma forma de preconceito denominada xenofobia, que obteve seu ápice com o nazifascismo durante a Segunda Guerra Mundial e que procede neste milênio. Ainda que seja considerada crime no Brasil, os casos de xenofobia aumentam de forma exorbitante.    Os Estados Unidos, dificultam a entrada de estrangeiros no país, sobretudo, os mexicanos e latinos que buscam por melhores condições de vida, apresentando-se assim como um país xenófobo. Em comparação com o Brasil, nação que abriu portas para os refugiados e possuir título de acolhedor não fica ausentado quando se fala em xenofobia. Apesar de o brasileiro demonstrar interesse quando se fala do diferente, do que é de fora, um homem demonstrou preconceito quando agrediu e proferiu ofensas à um imigrante sírio enquanto o mesmo trabalhava em vendendo salgados árabes no Rio de Janeiro.     A xenofobia que apesar de ser considerada crime no Brasil pela lei 9.459, de 1997, são poucos os registros em que os xenófobos foram devidamente punidos e as denúncias aumentam de forma desproporcional. No período de 2014 e 2015 foram recebidas 333 denúncias pela Secretária Especial de Direitos Humanos e os principais atingidos são as pessoas de origem haitiana e árabes, por isso a lei deve ser aplicada pelo poder executivo de uma forma inflexível a fim de punir esses agressores. O Brasil, em consequência de sua extensão continental e diversidade na cultura das regiões a prática do denominado bairrismo que é o sentimento de superioridade de uma região sobre a outra é comum e a região que mais sofre com essa prática é a região nordeste.   Tendo em vista que a xenofobia é um problema que deve ser solucionado, a população jovem e as ONGs devem por meio de campanhas, manifestações nas ruas e nas redes sociais que é o meio que iram atingir a maior parte da população, conscientizar que todos são irmãos e iguais e que isso independe da nação, cor ou cultura.