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Enviada em: 18/04/2018

A dor de quem viveu e vive  Na Grécia antiga, em Atenas, como narra a música de Chico Buarque, as mulheres eram submissas aos seus maridos e até viviam em lugares separados e reservados da sociedade, sem direito algum de ser uma cidadã. Ou seja, a mulher servia para reprodução e manutenção da prole apenas, enquanto os homens, geralmente, se relacionavam com outros pois as mulheres não eram dignas de serem amadas. Por séculos as mulheres foram menosprezada e estupradas pelo bem da "sociedade", e, após, deixadas fora de qualquer direito e igualdade.  Após as diversas e longas lutas sociais das mulheres, conhecido como Feminismo, as mulheres passaram a ter mais visibilidade e respeito, podendo estudar o que queriam; ocupando mais posições que, antes, eram apenas vistas como masculinas; cuidar, sozinhas, da própria vida e, também terem direito ao seu próprio corpo, podendo abortarem em caso de estupro e risco à saúde da genitora.     Entretanto, depois milênios de abusos, as mulheres ainda vivem dupla jornada de trabalho, tendo de cuidar do emprego e, também do próprio lar; têm menos chances de serem empregadas porque podem engravidar sendo necessário seguro maternidade; têm um corpo mais frágil que o masculino e o machismo ainda as faz serem abandonadas pelos homens com as quais se relacionam quando engravidam ou já têm família com o mesmo. A responsabilidade acaba sendo muito maior para as mulheres e totalmente desigual de acordo com seus afazeres.   O aborto é apenas mais um direito que a mulher deve ter sobre seu corpo, porém, deve conter regras firmes e justas, sendo algumas delas: que possa ser feito até a 12ª semana de gravidez e que não se torne rotina, porque, ainda, é bem nocivo para o organismo, custoso para o Estado, e há outras diversas formas de contracepção. O que não deve ocorrer é uma criança em um lar despreparado, sem sentido para a própria vida.