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Enviada em: 18/04/2018

Viver em pauta O aborto, no mundo, é, geralmente, legalizado sem restrições no Hemisfério Norte e ilegal, no Sul, sendo apenas possível realizá-lo, neste último, em caso de estupro ou em que a mãe corra risco de vida. Porém, é estimado que 47 mil mulheres morram a cada ano por complicações de procedimentos realizados em lugares insalubres e estrutura adequada, segundo a OMS.   A prática abortiva ocorre desde os mais remotos tempos, e, mesmo após surgirem os mais diversos contraceptivos, mulheres continuaram a abortar, pois, apesar dos anticoncepcionais reduzirem as chances de gravidez, ainda há, por mínimas que forem. Há, também, os casos em que mesmo quando um filho é planejado, o casal pode se desentender e se separar, ou os genitores estarem desempregados, sendo inviável para cada um dos cônjugues arcar com a responsabilidade, emocional, educacional e o financeiro de um filho.  As mulheres que vivem no mundo atual têm uma vida bem diferente de anos atrás, porque conquistaram mais direitos ao longos dos anos, e, a jornada dupla, em que trabalham e cuidam da própria casa as fez mais independentes, podendo decidir se querem ou não casar, que, também, colaborou para que fosse necessário falar do aborto em vez de deixá-lo continuar ser tabu: as mulheres têm mais voz do que já tiveram algum dia,   O aborto deve ser um direito se for feito até a 12ª semana de gestação, for realmente necessário e não uma prática usual de contracepção, pois o ato não irá parar, as mulheres continuarão arriscando a própria vida e, mesmo, a do filho. Por uma questão de segurança, abortar deve ser um direito, caso contrário, continuará a existir clínicas clandestinas, medicamentos abortivos e maiores riscos à saúde de quem precisa de ajuda.