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Enviada em: 23/04/2018

Em alguns lugares do mundo o aborto não é considerado crime, como no estado de Nova Jersey nos Estados Unidos; porém em muitos outros países, assim como no Brasil, é ainda considerado um procedimento criminoso. Diante disso, é notório um contraste de opiniões acerca do assunto, bem como a ética e os direitos humanos, alegando que o aborto é uma espécie de homicídio, pois o feto tem vida, no entanto, é válido salientar que esse pensamento não é unânime pela comunidade científica, o que traz à tona cada vez mais a questão do aborto no Brasil.       Segundo a PNA (Pesquisa Nacional do Aborto) realizada em 2016, pelo menos 1 a cada 5 mulheres aos 40 anos terá feito pelo menos um aborto ilegal no Brasil. Diante do exposto, é evidente que uma parcela da população é a favor da legalização do aborto uma vez que, de tal maneira, o número de crianças abandonadas e que sofrem mal tratos poderá diminuir, visto que muitos dos pais que estão descontentes mediante ao fato de ter um filho poderão optar pelo aborto. No entanto, a banalização do aborto pode ter consequências desastrosas, pois é um procedimento cirúrgico, e há sempre riscos, como a morte do paciente; todavia, após a comprovação de que não existe vida no feto, será possível a legalização do aborto, o que diminuirá significativamente o índice de morte nessas operações, pois ocorrerão em salas cirúrgicas apropriadas e com equipamentos devidamente esterilizados.       Portanto, cabe à comunidade científica, junto à Legislação Brasileira, ampliar o investimento em pesquisas científicas, com o objetivo de comprovar a existência da vida no feto humano, além de criar e modificar as leis, priorizando a preservação da vida. Ademais, é dever da OMS (Organização Mundial da Saúde), caso seja comprovada a inexistência de vida, estabelecer parâmetros para a realização do aborto cirúrgico, como a quantidade de semanas de gestação, possíveis complicações durante o procedimento que podem ser previstas através de exames e etc.