Materiais:
Enviada em: 20/06/2018

A questão do aborto no brasil é um problema muito polêmico, uma vez que, apesar de ser ilegal, ocorre frequentemente no pais, com cerca de 890 mil casos por ano. O aborto, quando não justificado por situações especificas e aprovado por medico, se torna um crime que tira a vida de um inocente, no caso, o bebe e pode gerar graves problemas de saúde pública.        A princípio, é necessário analisar o empecilho social e ético do aborto, pois na sua realização há retirada de uma vida, sem que esta possa se defender. Com isso, o embrião perde o direito à vida pela irresponsabilidade da mãe por não prevenir a gravidez e não querer arcar com as consequências desse erro, prejudicando um ser que não tem culpa em nada disso. Tal situação pode ser avaliada a partir da doutrina do filosofo Aristóteles, sobre potência e ato, em que a potência é a capacidade de realizar uma ação e o ato, que é a ação propriamente dita. No caso do aborto, a mulher tira a potência do embrião, impedindo também seu futuro ato, que seria viver, uma atitude completamente injusta e egoísta.        Além do desafio moral do aborto, também há a questão da saúde pública, já que muitas mulheres realizam o aborto ilegal e inseguro, que coloca em risco sua própria vida. Na busca desesperada da mulher para interromper a gravidez, ela se esquece da saúde e faz uso de métodos arriscados e recorre a clinicas ilegais nada confiáveis para abortar. Com essa atitude, o aborto se torna muito perigoso, na sua tentativa a mulher pode até ter sucesso, mas poderá ter sequelas na saúde por toda a vida e até mesmo morrer no processo. Os dados do Ministério da Saúde, de que 4 mulheres morrem, diariamente, em hospitais brasileiros por complicações no aborto, mostra a gravidade do problema.        Portanto, medidas devem ser tomadas para solucionar o problema do aborto no Brasil. Primeiramente, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) junto a Organizações Não Governamentais (ONGs), devem promover campanhas de repreensão ao aborto conscientizando sobre seus riscos, e apoiando as mães para seguirem com a gravidez, para assim reduzir os casos de aborto. Além disso, o Ministério da Saúde deve fiscalizar hospitais e incentivar denúncias de locais que realizam o aborto ilegal, para evitar que mulheres façam aborto ilegal e coloquem em risco suas vidas. Dessa forma, o desafio do aborto e suas consequências serão amenizados.