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Enviada em: 07/06/2018

O aborto não deveria ser uma questão de opinião, nem de religião. Mas, sim, de direito. Direito à vida e a saúde das mulheres. Tema sensível que, até o momento, não conseguiu avançar no Brasil. A ilegalidade da pratica de aborto no país não significa que as mulheres deixem de realiza-lo. Estima-se que, cerca de 850 mil mulheres realizam este procedimento por ano no Brasil.     Dentre inúmeros motivos que levam as mulheres à praticar o aborto, podemos mencionar tais como, na maioria dos casos a mulheres se diz não está preparada para ser mãe, não tem condições financeiras de sustentar um criança, e também podemos citar como um dos principais motivos, a não aprovação da gestação pelos seus maridos e namorados. Outro fato existente que levam ao acontecimento do ato, é a questão de vitimas de estupros.    Atualmente, observa-se que esses casos abrangem a maior parte população pobre, negra e periférica. Que não tem o minimo de estrutura física, emocional e econômica. Isso não quer dizer que mulheres de classe media alta não realize o mesmo procedimento, diferente das que vivem em periferias, eles tem condições financeiras de ser submeter aos mesmos procedimentos com menos risco de morte, embora seja proibido.  Em conseqüência é crescente o numero de mulheres com depressão, distúrbios psicológicos e entres outras doenças que são causadas pelo aborto independente do método adotado.   Em virtude dos fatos mencionados, é de extrema necessidade promover a legalização do aborto, criar medidas de atenção e assessoria a saúde da mulher, que ajudem numa resolução dos conflitos sociais e psicologicos, principalmente em casos de gravidez indesejada, e ao optar pelo procedimento elas devem receber acolhimento em segurança. A vida das mulheres importa e deve ser protegida.