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Enviada em: 19/06/2018

A questão do aborto no Brasil tem sido muito discutida, pois perante a Constituição brasileira, a prática é considerada crime, porém devido ao grande número de mulheres mortas após se submeterem a clínicas clandestinas, tem se tornado um dos motivos para uma possível legalização. Além disso, mulheres que procuram esse procedimento médico no Brasil em suma são menores de idade, estão em relacionamentos instáveis, em geral são de classe baixa e sem apoio familiar. Então, legalizar não é incentivar o aborto, mas proteger a vida de milhares de mulheres.      Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 22 milhões de abortos são realizados anualmente de forma insegura, tendo como resultado a morte de 47 mil mulheres. Em virtude desses números preocupantes, países desenvolvidos como Estados Unidos e Canadá legalizaram o aborto, consequentemente diminuíram as mortes das mulheres e a procura pelo aborto. Mulheres que anteriormente queriam abortar decidiram continuar com a gravidez.       Sobretudo, é importante ressaltar que, as mulheres pobres são as maiores vítimas das clínicas clandestinas de aborto, onde as instalações são precárias e os procedimentos médicos são muitas vezes sem higiene, contribuindo assim para futuras infecções generalizadas, e quando sobrevivem, a infertilidade muitas vezes vem atrelada. Em contraste com essa realidade desumana, as gestantes com poder aquisitivo elevado, quando decidem abortar recorrem a clínicas luxuosas, médicos qualificados e tratamento pós-abortivo.         Portanto, a Constituição deve sofrer alterações, como: a legalização do aborto. E são necessárias clínicas que atendam mulheres nas periferias. ONGs com psicólogos, que acolham mulheres que estão procurando uma alternativa. Ademais, palestras nas escolas para que a questão do aborto não seja mais um tabu, e aulas sobre educação sexual, e a disseminação de métodos contraceptivos nas escolas. +er.