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Enviada em: 16/06/2018

o poder de escolha   Segundo o Conselho Federal de Medicina, o aborto clandestino é a quinta maior causa de mortalidade das mães. Por consequência, a legalização de tal ato é alvo de discussões em todo Brasil. Ademais, o conservadorismo presente na sociedade civil, impede a ratificação da lei. Logo, novas providências são necessárias para solução da problemática.    Primordialmente deve-se entender que a aprovação do dilema não irá aumentar os casos. De acordo com o Nexo Jornal, há 10 anos as mulheres portuguesas podem decidir pela suspensão da gestação e em 2015 o número caiu 10%. Não só a realização diminuiu como também a taxa de óbito. Entre 2001 e 2008, 14 mulheres morreram de complicações relacionadas ao aborto. Entre 2008 e 2012, apenas uma.    Todavia, o impasse está longe de ser solucionado. Como já mencionado, o espírito tradicional é latente na população. O argumento para quem é contra essa postura é de que existem vários métodos conceptivos. Contudo, além de muitos jovens não terem acesso à esse tipo de informação, nenhum desses meios é 100% garantido.    Em suma, medidas são indispensáveis para anular a questão. Conforme já dito pelo filósofo e matemático, Pitágoras, "eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens". Dessa maneira, as escolas - enquanto instituição socializadora -, juntamente com o Ministério da Educação devem promover palestras nos colégios com educadores sexuais, para que os alunos possam aprender e tirar suas dúvidas sobre o assunto. Somado a isso, o Supremo Tribunal Federal tem que aprovar a legalização, pois já dizia o pensador Jonh Stuart Mill, "o indivíduo é soberano sobre seu próprio corpo e mente". Logo, deve à mulher escolher se quer ou não carregar o feto por 9 meses. Assim, observada a ação conjunta entre população e poder público, o país alcançará a verdadeira posição de Estado Democrático de Direito.