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Enviada em: 22/06/2018

Saúde não é brincadeira       O aborto é uma questão de saúde pública e deve ser trabalhado para atingir a descriminalização, tendo em vista que não só já acontece em todo país, como também não fere os direitos à vida. Dessa forma, fazem-se necessário medidas para melhorar a qualidade de vida das mulheres brasileiras.       Primeiramente, o aborto está presente desde o princípio do país. Sabe-se que quando as escravas negras engravidavam dos senhores de engenhos, elas não poderiam ter o filho, assim, eram obrigadas a retirar o feto de forma cruel. A grávida se deitava no chão e alguém pulava repetidas vezes em sua barriga. Muitas mulheres morreram dessa forma pois haviam diversas complicações. Atualmente, os métodos para interromper a gravidez evoluíram, porém não são legalizados e consequentemente ainda não são regulamentados, culminando em diversas mortes. Segundo a OMS, em 2012 47 mil mulheres morreram por abortamentos clandestinos no mundo. Além disso, acidentes acontecem, não existe contracepções 100% funcionais, portanto sempre existe o risco de fecundação.       Ademais, não há como desrespeitar os direitos humanos se ainda não houve formação. Dados mostram que a construção do cérebro de um feto só é completada após 12 semanas de gestação, aproximadamente 3 meses. Logo, ainda não é presente vida no corpo, assim sendo, assegurar o bem estar da mãe, que já está formada mentalmente e fisicamente, é muito mais importante do que colocar sua vida em risco em algum procedimento duvidoso. Ainda, estatísticas mostram que em países que tiveram a legalização houve grande diminuição de intervenções e abortos.       Dado o exposto, é preciso mudanças para garantir segurança à todas as mulheres. Sendo assim, as clínicas de aborto já existentes, devem organizar movimentos sociais para a mobilização feminina, a fim de pressionar e modificar as leis vigentes. Outrossim, a Organização Mundial da Saúde tem responsabilidade de passar a informação sobre como se dá a formação da vida, com finalidade de mostrar que abortar não é um assassinato. Com essas atitudes será possível reverter a questão do aborto no Brasil.