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Enviada em: 12/07/2018

Ao contrário dos países desenvolvidos como a Suécia que tem um dos menores índices de mortalidades por conta do aborto, no Brasil ainda é crime e mata diariamente milhares de mulheres, tirando os casos de estupros, de fetos anencéfalos e gestações que botam a vida da mulher em risco, são legais e realizados pelo SUS. Com isso, dois aspectos se fazem importantes: Os métodos contraceptivos e o abandono paterno.     Sob esse viés, sabe-se da existência de inúmeras formas de prevenir a gravidez com o anticoncepcional, camisinha, DIU, pílula, vasectomia, porém, segundo o Ministério da Saúde, 50% das mulheres que abortaram no Brasil estavam usando algum tipo de anticoncepcional quando engravidaram. Ou seja, as mulheres engravidam mesmo tentando evitar o filho – já que nenhum método é 100% seguro. Além disso, a interrupção da gravidez é o quinto maior causador de mortes maternas no país, ou seja, a criminalização da interrupção da gestão, na prática, só decide em que condições o aborto será feito: se será seguro ou não.   De outra parte, o abandono paternal é uma realidade de grandes proporções no país, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça, 5,5 milhões de brasileiros não tem nome do pai no Rg, o que mostra que homens também abortam. Não somente isso, Segundo levantamento da Universidade de Connecticut, ser amado ou rejeitado pelos paiss afeta o desenvolvimento da personalidade na infância e o comportamento na vida adulta, e a ausência ou presença da figura paterna é a que mais tem impacto na vida dos filhos. Dessa forma, nota-se que é um problema social que deve ser resolvido.   Urge, portanto, a necessidade da legalização do aborto pelo Supremo Tribunal Federal, pois assim diminuirão quase que por completo o número de mortes maternas, tornando também uma prática mais segura para as mulheres. Não apenas isso, como também o endurecimento da lei 700/ 2017 que fala sobre o abandono parental, para que em um futuro de meio a longo prazo menos crianças sejam negligencias e abandonadas pelo pai.