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Enviada em: 24/07/2018

O aborto é uma prática hoje muito presente no país. Mesmo sendo ilegal, á exceção de casos de estupro ou que coloquem em risco a saúde da gestante e/ou do feto, cerca de 20% das mulheres brasileiras conseguem fazê-lo. Entretanto, para isso, correm riscos em relação aos locais e formas que encontram disponíveis para isto. Por conseguinte, o tema aborto no Brasil não deve ser visto pelo lado moral, mas sim como um problema de saúde pública.      Segundo a OMS, cerca de 22 milhões de abortos ocorrem no mundo, em locais insalubres e inadequados. Nesses casos, é onde se encontra o maior número de mortes. Em matéria do "Estadão", a OMS declara que 4 mulheres morrem diariamente devido a complicações por abortos no Brasil, ao passo que em em locais onde o aborto é legal, o índice de mortes por complicações é de 0,5 morte a cada 100 mil. Esses índices não só mostram a necessidade da legalização, como também mostram que é possível realizá-lo em um país onde ele é ilegal, entretanto a condição financeira é que determina quem o realiza de forma segura, e quem tem maiores complicações.        O índice de realizações de abortos é também importante, pois ao passo de quem no Brasil se sustenta o argumento de que a legalização tornaria o mesmo banal, pesquisas do "Instituto Guttmacher" mostram que na Europa e na America do Norte, onde a prática é legal, nos últimos 25 anos o número de abortos passou de 46 para 27 a cada mil mulheres. Esse fato se realiza pois, além de legalizar o aborto, estes países concedem a educação sexual e tornam o aborto igualmente seguro, independente da renda.       Analisando todos os fatos apresentados, é notória a necessidade do Governo Federal brasileiro aprovar projetos já colocados em voga, como a descriminalização do aborto no Brasil. Afim de, proporcionar maior cuidado com saúde para da população feminina, Podendo também, junto ao Ministério da Educação, proporcionar educação sexual as meninas e meninos nas escolas, tornando o aborto uma prática pouco realizada.