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Enviada em: 01/10/2018

É notório que o número de abortos clandestinos vem aumentando no Brasil. Consequentemente a taxa de mortalidade entre as pessoas que praticam esse procedimento é grande, atingindo principalmente as mulheres mais pobres. Dentre tantos fatores relevantes, temos: a gravidez na adolescência e a criminalização do aborto.     Em primeira análise, é evidente que a gravidez precoce é comum no Brasil. À vista disso, muitas meninas, por medo do parceiro e dos pais não aceitarem o quadro de gestação, acabam praticando o aborto ilícito. Indubitavelmente, jovens de baixa renda tem mais chance de falecimento devido a esse ato, pois as mesma não têm condições de pagar pelo aborto e preferem optar por métodos caseiros e remédios sem prescrições médicas.      Outro fator existente é a ilegalidade do aborto, pois o mesmo só é permitido em caso de estupro, risco de vida da mãe e se o feto for anencéfalo. Sendo assim, muitas mulheres são internadas pelas complicações provenientes de abortos inseguros, realizados por profissionais despreparados e em lugares sem condições adequadas de higiene.         Levando-se em consideração esses apectos, para atuar na magnitude do problema que gira em torno dessa temática, cabe ao poder público legalizar o aborto e inserir educação sexual nas escolas como matéria obrigatória do ensino médio, fazendo com que o adolescente saiba lidar com o sexo.