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Enviada em: 27/07/2018

O aborto, questão que causa muita polêmica quando à sua licitude. são muitos os argumentos, contudo, não se deve negar o direito à vida. o aborto eletivo por conveniência pessoal ou social está errado, principalmente com todos os meios contraceptivos existentes. O ato de abortar é produto final de uma série de erros de gestão púbica e uma sociedade desestruturada. Isso faz alusão a uma frase de Maquiavel, "Os fins Justificam os meios".       No Brasil o aborto só é permitido em casos de risco de vida da gestante, estupro e anencefalia. Contudo, a prática é amplamente realizada em clínicas clandestinas. O Ministério da Saúde divulgou que há uma média de quatro mortes por dia de mulheres que buscam socorro nos hospitais por complicações do aborto. Isso reflete a falta de educação sexual das mulheres. Na Holanda, por exemplo, essa prática é permitida, entretanto, é um dos países com o menor número de aborto do mundo, graças às políticas  de educação sexual e o fácil acesso a métodos contraceptivos.       Além disso, um parecer do ex-procurador da República, Rodrigo Janot, quer incluir nos casos de aborto permitido por lei os casos de infecção pelo vírus da zica.  Entretanto, especialistas da medicina dizem que ainda é muito cedo para conclusões quanto a vida desses bebês. O impasse com o vírus da zica vai muito além. As gestantes, de maioria humilde, estão abandonadas pelo poder público quando se trata de saneamento básico, já que o vetor da doença se reproduz, principalmente em áreas de esgoto a céu aberto.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. A polícia deve intensificar a fiscalização e a justiça aumentar a punição para clínicas clandestinas de aborto. O governo Federal juntamente com os Estados e os Municípios devem criar um projeto para ampliar a rede de saneamento em todo o Brasil, a fim de erradicar o vetor do vírus da zica. O Ministério da educação deve criar campanhas educativas nas escolas e faculdades com a finalidade de  informar os riscos nocivos do aborto para a mulher. Assim também, é necessário que o Ministério da saúde amplie a rede de distribuição de métodos anticonceptivos e cirurgias de vasectomia e laqueaduras para famílias que não queiram mais filhos. Para as gestantes que tem a saúde psíquica comprometida devido a gestação indesejada, deve-se criar programas de acompanhamento psicológico. Tudo isso, sobretudo a garantir o direito à vida, deve diminuir os altos índices de aborto no Brasil.