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Enviada em: 09/08/2018

Está em pauta no Supremo Tribunal Federal (STF) a descriminalização do aborto até o período da 12°semanas de gestação. O aborto é permitido por lei no Brasil em caso de anencefalia, estupro e risco de vida para gestante. Porém, em outros casos ele é punido, desta forma, muitas mulheres sem opção buscam serviços clandestinos que acabam por não oferecer um procedimento correto tendo como consequência em diversas vezes o óbito. Claramente, esta realidade demostra que o aborto no Brasil é questão de saúde pública.       Segundo, a Organização Mundial de Saúde, 47 mil mulheres morrem por ano em decorrência do aborto, este procedimento muitas vezes ocorre em clinicas clandestinas feito por pessoas despreparadas. Contudo, além de serviços de clínicas clandestina a muitas mulheres que não dispõe de recurso financeiro e que sem opções usam objetos perfurocortantes e como resultado perdem suas vidas em decorrência de procedimentos inadequados muitas vezes realizado por elas mesmas.       Esta realidade expõe o fato de que o aborto é uma questão de saúde pública, pois muitas destas mulheres poderiam ter como opção um atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), se fosse legalizado. Desta maneira, o aborto seria feito por profissionais qualificados de saúde em local apropriado. Porém, mesmo sem a legalização o SUS não deixa de receber mulheres após ter feito o procedimento, em diversos casos feito com uso da medicação misoprostol que é um abortivo conhecido mas, em decorrência do uso inadequado feito sem conhecimento, a situações que mesmo com este atendimento pós aborto pode haver o óbito da paciente.        A questão levantada pelas pessoas que expõe opiniões contra o aborto, se deve a existência de mecanismos de prevenção de uma gravidez indesejada como pilula anticoncepcional, preservativo, dispositivo intrauterino e pilula do dia seguinte. Porém, o que está em discussão no STF não é que o aborto se apresente como a única a opção, mas que seja uma opção caso seja necessário, diminuindo desta maneira a ocorrência de morte de mulheres.         Desta forma, se propõem que seja realizado um projeto denominado Aborto em Pauta que será realizado nas Universidades propondo uma discussão dos diversos pontos que envolve as consequências da criminalização do aborto com objetivo de desenvolve materiais, pesquisas que serão apresentadas em forma simples e clara pra ser difundida para sociedade com objetivo de informar a população desenvolvendo a capacidade de senso critico a partir deste conhecimento com objetivo de que acha a conscientização de que o aborto é uma questão de saúde pública, este projeto será feito  com recurso de instituições públicas e privadas desenvolvida por professores e alunos de graduação.