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Enviada em: 11/08/2018

À Liberdade       Com o passar dos tempos, a população vai do ''Baby Boom'' ao conservadorismo, ou seja, ao invés de ter muitos filhos, as mulheres passam a optar a ter cada vez menos. Isso se deve ao grande espaço que a mulher ocupa no século XXI, ou seja, ela trabalha, busca sua autonomia, e, muitas vezes, é melhor se manter com um número pequeno ou inexistente de crianças. Hoje em dia, para dar uma educação de qualidade e boas condições de vida para seu filho, é necessário grande investimento, o que faz com que seja crescente o número de abortos, pois as mães muitas vezes, além de não desejar, não possuem condições para criar uma criança.      Esse desejo deve ser atendido, pois muitas pessoas acham que o número de abortos sera muito maior com a legalização do aborto. Mas, deve se entender que independente de ser legalizado ou não, é muito provável que a mulher faça-o se é isso que deseja. Por isso, essa taxa não será maior, e sim contínua. Aquelas mães que optam por abortar suas bebês não serão mais vistas como criminosas, e muito menos precisarão realizar cirurgias clandestinas, que muitas vezes acabam em tragédia.       Essas cirurgias ilegais em sua maioria geram morte pela falta de profissionalismo. Elas muitas vezes são realizadas sem a mínima infraestrutura necessária, além de não se saber se o a pessoa é adequada e capacitada de realizar o ato. Por isso, se não legalizarmos o aborto, tudo continuara a acontecer: As mães vão continuar frequentando clínicas clandestinas, tomando remédios que não foram receitados, e assim, continuarão morrendo. Para que esse número de mortes caia, e que as mulheres tenham a liberdade de optar se querem ter seus filhos ou não, são necessárias mudanças.     Primeiramente, deve-se ressaltar que com a implementação do procedimento em hospitais, a população ira entender que não se trata de um crime, e sim de uma escolha. Além disso, com o tratamento correto, a mãe poderá ter o procedimento realizado por uma equipe qualificada, evitando o pior, a morte de ambos.          Após, é necessário que se crie campanhas para controlar a população, e entender que os métodos contraceptivos não devem ser descartados, e que o aborto não deve ser uma prática recorrente. As grávidas só devem optar por esse procedimento em último caso, e quando tem certeza da sua decisão. Com tais medidas, é possível  se imaginar um futuro onde a liberdade da mulher  estará presente em vários pilares sociais, trazendo melhor qualidade de vida para todos e todas.