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Enviada em: 21/08/2018

No Brasil hodierno, a questão do aborto apresenta-se como uma discursão de caráter social. Isso se deve, sobretudo, à falta de falta de políticas públicas em relação a essa questão privada da mulher, que se tornou um verdadeiro problema de saúde pública que aloca cada vez mais gastos e, também, à ausência de uma educação mais preventiva destinada a todas as classes sociais. Logo, são necessárias mais ações dos órgãos governamentais e sociais, visando as discussões em torno dessa questão.     Em verdade, a prática do aborto constitui uma das mais importantes questões de saúde pública, por estar diretamente ligada ao problema da mortalidade materno-infantil, sendo um dos fenômenos sociais mais discutidos na sociedade contemporânea. No Brasil, segundo a constituição vigente essa prática é legalizada somente em casos de estupro, anomalia fetal ou em casos nos quais existam sérios riscos para a vida da mãe, sendo considerado crime qualquer outra causa de aborto. No entanto, isso acaba conduzindo diversas mulheres a praticarem o aborto de forma ilegal e clandestina, conforme dados da Organização Mundial de Saúde cerca de 68 mil mulheres, principalmente as de classes sociais desfavorecidas morrem a cada ano em consequência do clandestino e cerca de cinco milhões sofrem danos permanentes a sua saúde física e psicológica, evidenciando que a criminalização da prática do aborto tem sido muito eficiente em manter uma indústria rendosa de aborto ilegal, sustentada pelas mulheres que o podem realizar em condições seguras. Dessa maneira, é importante frisar a necessidade de mais políticas públicas engajadas nessa questão.     Outrossim, é relevante destacar que a prática de aborto é uma questão de saúde públicas, já que aumenta de forma considerável os gastos na saúde. Logo, a legalização das práticas do aborto pode diminuir esses gastos comprovadamente em países que já adotaram essa medida como o Uruguai que segundo levantamento feito pela Universidade da Republica do Uruguai mostra que após adotar essa medida o pais diminui cerca de 35% dos gastos públicos relacionados a pratica de aborto. Assim, é preciso que a sociedade brasileira avance os incentivos em uma educação m ais preventiva que permita que as mulheres ter o conhecimento das consequências do aborto ilegal para sua vida      Dessa forma, fica evidente a necessidade de discutir de forma mais ampla a questão do aborto na sociedade brasileira. Para tanto, o Governo Federal deve criar políticas públicas mais especificas nessa questão, com intuito de promover melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, reformular as bases institucionais de prevenção como método contraceptivos, melhorar a educação básica para que sirva de aliado na redução da problemática. Além disso, cabe às ONGs em parceria com as instituições escolares, criar projetos sociais, por meio de debates e palestras com especialistas,mensalmente em âmbito social, visando mostrar a sociedade as consequências de praticar o aborto de forma ilegal para a saúde as mulher.