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Enviada em: 16/08/2018

Muito se discute acerca do aborto no Brasil, sobretudo, as consequências estarrecedoras que acarretam esse ato hediondo que feri diretamente toda sociedade. Ademais, a constituição Federal é clara, prevê a proteção do Estado ao ser humano desde o nascituro até a morte.      Em primeiro lugar, a vida é uma dadiva, e preserva-la é o dever de todo cidadão. O Brasil é radicalmente contra qualquer forma de aborto, só havendo exceções em caso de estupro ou anencefalia do feto, o que não impede mulheres de fazê-lo de forma sorrateira em clínicas clandestinas ou ludibriando a justiça, pois ao se adentrar em um hospital para realizar aborto o indivíduo só precisa dizer que foi violentada para que ocorra o ato, sem nem ao menos ser requisitado à vítima um boletim de ocorrência. É importante notar que a falta de burocracia contribui demasiadamente para o aumento desse crime.       Em segundo lugar, o Estado é inerte frente à calamidade pública, pois de acordo com a Organização da saúde estima-se que ocorram 22 milhões de aborto por ano. Vidas inocentes ceifadas, na maioria das vezes, em locais insalubres e precários, com profissionais desqualificados e utilizando os modos abortivos mais tacanhos como, pílulas, sufocamento e retirada do feto em pedaços por cesariana, ocasionado muitas vezes à morte da genitora, todavia, quando não vem a óbito, a mesma terá que prosseguir sua vida carregando esse fardo imensurável de ter matado seu filho. Diante disso, é impossível negar que não existe aborto seguro e em todos haverá uma morte, mental ou física.            Entende-se, portanto, que as autoridades dever ser estoicas e não aderir a esse genocídio. Dessa maneira, é imprescindível que o Governo Federal juntamente com o poder Legislativo crie leis mais duras para os abortos que ocorram de forma legal, exigindo-se exames de corpo de delito em caso de estupro e aprovem penas mais duras aos profissionais que o fizerem e o mesmo sendo médico que perca sua licença definitivamente para que se mostre a população que o Estado segue a carta magna e preza pela vida.