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Enviada em: 17/08/2018

O homem é o lobo do homem e por necessidade de sobrevivência o indivíduo se submete a medidas extremas, esse pensamento do filósofo Thomas Hobbes explicita fatos decorrentes ao longo da historicidade humana. Nesse viés, a discursão sobre o aborto no Brasil esta em alta, há defensores da vida e outros da legalização do ato. Desse modo, devido à gravidade do problema e a necessidade de trata-lo torna-se um debate inevitável.  A princípio, apesar de não ter maior parte do apoio popular a legalização do ato utiliza-se de argumentos como os abusos sexuais sofridos por mulheres e a microcefalia causada por vírus que afeta diretamente a criança no ventre da mãe. No entanto, o debate ganhou força depois que uma nova ação chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a descriminalização do aborto até a décima segunda semana de gestação em qualquer situação. Essa ação foi devido à Pesquisa Nacional de Aborto (PNA).  Segundo essa pesquisa realizada em 2016 pelo Anis Instituto de Bioética e pela Universidade de Brasília (UnB) em 2015, 417 mil mulheres nas áreas urbanas do Brasil interromperam a gravidez, número que sobe para 503 mil se for incluída a zona rural.  A pesquisa aponta ainda que a religião professada não é impeditivo para o ato, pois 56% dos casos registrados foram praticados por católicas e 25% por protestantes ou evangélicas.   No entanto, por outro lado há grupos como o Movimento sem aborto que criminalizam o ato, defendendo a vida, eles acolhem essas mulheres vítimas de abusos e em condições precárias, oferecendo a elas todo suporte para manter a gravidez e posteriormente a decisão de escolha para criar ou encaminhar a criança para doação.  Torna-se evidente, portanto, alguns fatos que levam as mulheres a interromperem a gestação. Todavia, a fim de minimizar essa problemática medidas precisão ser tomadas.  O governo Federal deve aumentar o policiamento nas ruas em todas regiões, desse modo diminuirá  a violência e os casos de estrupo, além de junto com o Ministério da Saúde investirem em saneamento básico, realizando obras nas comunidades, encanamento de água de qualidade, limpeza das ruas e terrenos baldios,  e aumentando o número de fiscalizadores dos transmissores virais, assim diminuirão as chances da gestante ser infectada ocasionando a microcefalia. Só assim, reduzindo o número de gravidez indesejas é que reduzirão o auto índice de abortos no país.