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Enviada em: 27/08/2018

O aborto é caracterizado pela interrupção da gravidez, ele pode ser espontâneo ou induzido, para a Constituição do Brasil esse segundo tipo é crime e está ligado principalmente a fatores religiosos. Devido a isso, muitas mulheres acabam submetendo-se a procedimentos clandestinos, causando a morte de milhares delas, tal fato é considerado como questão de saúde pública.   É evidente que a taxa de aborto é crescente, de acordo com a Anis Instituto de Bioética, conclui que 20% das mulheres terão feito ao menos um aborto ilegal ao final da vida reprodutiva. É necessário destacar que grande parte desses procedimentos são feitos em clínicas clandestinas com condições insalubres, o que colabora para o grande número de mulheres mortas todos anos.     Indubitavelmente, um dos grandes motivos para o aborto ainda ser um problema é o fato de existir um legislativo composto majoritariamente por homens conservadores e que usam de viés religioso para justificar sua opinião. Porém, acabam ignorando que a legalização traria segurança e estrutura para a gestante, além de garantir um número cada vez menor de crianças abandonadas e em condições sub-humanas. Vale ressaltar que de acordo com o portal de notícias G1, em todos os países que ocorreram a legalização do aborto os números só vêm caindo.   Portanto, cabe ao Governo implementar nas leis a legalização do aborto, explicitando que não haveria banalização do ato e sim controle, antes da realização de tal ato, por exemplo, seria necessário  diversas consultas em psicólogos entre outros médicos. Além disso, o Ministério da Educação deve instituir nas escolas palestras ministradas por psicólogos que discutam combate ao tabu que existe sobre o tema. Outrossim, o Ministério da Saúde deve oferecer métodos contraceptivos principalmente em áreas rurais, onde comumente a população é mais carentes de informação.  Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo.