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Enviada em: 29/08/2018

A ausência de leis mais abrangente , por parte da Carta magna brasileira, em relação ao aborto acarreta sérios problemas na Saúde Pública do país. Visto que, uma parcela considerável de mulheres recorrem a essa prática, o que as coloca em risco de vida, uma vez que tudo é feito clandestinamente. Desse modo, a questão do aborto envolve vários assuntos, como o da saúde pública, mas também em como os ricos tem mais chances de vida em relação a essa prática.   A princípio, deixar de lado um percalço social não faz com que ele fique mais brando. Segundo Parmênides, filosofo Pré-socrático, as coisas não mudam o que muda são nossas ações em relação a elas. A partir disso, o aborto sempre esteve presente na sociedade, a diferença é que nos dias atuais há um espaço para a legalização onde o objetivo não é incentivar o aborto, mas sim proteger a vida de milhares de mulheres que continuarão aderido a prática sem nenhuma segurança.    Outrossim, a questão do aborto envolve também a diferença entre as  classes sociais. Dessa forma, quando uma mulher decide abortar existem duas situações : a primeira é que com boas condições financeiras terá uma clínica capacitada à sua espera, e a segunda consiste em por ser de classe baixa terá de recorrer à clínicas "fundo de quintal" ou a remédios abortivos sem nenhum acompanhamento médico. Logo, para atenuar esse impasse o mais sensato será oferecer condições iguais para algo que mesmo  proibido acontece.     Assim sendo, para que a Constituição brasileira ampare essa parcela da sociedade, a lei da legalização do aborto deve ser discutida e aprovada  pelo Senado Federal. Mas também, para que a população não associe legalizar com incentivar, o Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias municipais, devem promover palestra e simpósios com profissionais da saúde alertando em que condições será permitido, assim como, sempre mostrar que o aborto deve ser a ultima alternativa já que há muitos métodos contraceptivos disponíveis.